Conversa com Jorge Furtado e Giba Assis Brasil, quinta-feira dia 04/11 às 9h (manhã), no Auditório da Faculdade de Arquitetura da UFRGS. Com base no roteiro da minissérie “Agosto” escrita pelos dois palestrantes, a conversa visa dar uma perspectiva da época. Esse resgate histórico que ficou muito bem retratado na minissérie, recorta o espírito de uma geração à qual pertenceu Aloisío Magalhães.
Nova atividade! Conversas com Jorge Furtado e Giba Assis Brasil
Documentário – Os anos JK, Uma trajetória política (1980)
1954: suicídio de Getúlio Vargas. 1955: crise política ameaça a posse do presidente eleito, Juscelino Kubitschek. 1956: JK assume a presidência. Promete democracia e desenvolvimento. Supera crises e crises. Começa a construção de Brasília. Brasil muda de tom. 1960: JK inaugura Brasília. 1961: JK dá posse a seu sucessor Jânio Quadros. Sete meses depois Jânio renuncia. Crise. 1964: Golpe Militar instaura ditadura. JK é cassado. Dez anos de história. Muitas crises. O governo JK é um exercício de democracia. O Brasil ferve. Os anos JK. Ver para não esquecer. Margarida de Prata, CNBB Festival de Gramado – Melhor Montagem, Prêmio Especial do Júri, Associação Paulista de Críticos de Arte – Melhor Montagem.
Direção: Silvio Tendler
Resgatar quem somos, é tão importante quanto para onde vamos?
“Creio que uma forma de mostrar quem fez trabalhos de vulto no cenário brasileiro é por meio da crítica genética e da comunicação, pois muitas sugestões ou colaborações chegaram por intermédio de pessoas ligadas a outras áreas da cultura, literatura, arte.”
[…]
“Na minha opinião, urge não só um olhar inventariante mas também uma espécie de atitude de valorizar o que é da nossa terra, para que gerações hodiernas e vindouras tomem conhecimento do que foi realizado e constitui a nossa história projetual e possam fruir, se identificar, sem interferências de influências externas; questiono parafraseando Vicente Barreto: O Brasil é o lixo que consome ou tem nele o maná da criação?”
Vanessa Johnson
Documentário – Memória Viva (1987)
“(…) o pioneirismo de Aloísio Magalhães, de homem de artes a personalidade pública. Um pintor que se transformou em artista gráfico e designer. Um programador visual, criador das notas de cruzeiro e de símbolos e logotipos de mais de 90 empresas nacionais e estrangeiras, que acabou como fundador do Centro Nacional de Referência Cultural.” (FestRio/4)
“Bezerra conseguiu ultrapassar uma simples biografia, e usando apenas palavras de Aloísio, pintar um painel corajoso, atual e dolorido das contradições culturais do Brasil. Da primeira à última sequência, “Memória Viva” aborda as questões de nossa identidade cultural, as contradições de um País que paralelamente à absorção de sofisticadíssima tecnologia tem ainda problemas que fazem parecer um País do século XVII – na fome, miséria e doenças em tantas partes do País.”
(Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 5 de dezembro de 1987)
Sinopse
Documentário sobre Aloísio Magalhães que fala sobre as referências da cultura, sobretudo a brasileira, sua importância, sua divisão, os elementos que a constituem, suas representações e principalmente, sua continuidade. Prêmio de melhor filme, melhor fotografia (Miguel Rio Branco), no Festival de Brasília em 1988.
Produção: Octávio Bezerra Produções Cinematográficas
Mesa Redonda com José Verdi
José Antônio Verdi é formado em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda pela UFRGS (2001); Presidente da Associação dos Jovens Empresários de Porto Alegre – AJE/POA (2000); Presidente da Associação dos Profissionais em Design no RS – ApDesign (2003/2004); Fundador e sócio-diretor da Verdi Design, escritório de design que atua há mais de 20 anos no mercado prestando serviços de gestão estratégica de marcas, desenvolvimento de identidades visuais, sistemas de sinalização, projetos de embalagens e materiais para pontos-de-venda.
Norberto Bozzetti confirmou sua presença
Norberto José Pinheiro Bozzetti é arquiteto, graduado pela UFRGS, com especialização nas áreas de Comunicação, Marketing e Design. Fundador e sócio-diretor de empresas de comunicação e de Design, desde os anos 70. Autor de inúmeros projetos de comunicação visual e design gráfico para organizações privadas e públicas, no Brasil e no exterior, muitos deles premiados em nível regional e nacional. Atualmente, lidera a equipe Bozzetti Design, é professor universitário do Centro Universitário Ritter dos Reis – UniRitter, sócio honorário e Coordenador do Núcleo de Design Gráfico da Associação de Profissionais em Design do RS – ApDesign.
Presença de Joaquim Redig
Joaquim Redig é formado em Desenho Industrial pela ESDI (Escola Superior de Desenho Industrial), em 1968. Trabalhou com Aloísio Magalhães durante 15 anos no escritório PVDI (até 1981) e desenvolveu projetos de Sinalização, Identidade Visual e de Produtos para clientes como Shell, Postos Ipiranga, Metrô do Rio, Hotéis Othon, Petrobrás, Caixa Econômica Federal e Embratur, entre muitos outros. Além da prática profissional, dedica-se há mais de 30 anos ao ensino do Design e é autor de livros como: Sobre desenho industrial (Esdi, 1977; UniRitter, 2006), Sentido do Design (edição do autor, 1983), No mínimo: condições mínimas para o ensino do Design (UFSM, 1992) e Nossa Bandeira (Fraiha, 2010). Atualmente é Titular do escritório Design Redig Associados (desde 1983), onde atua nas áreas do Design Industrial, Design de Sinalização e de Identidade Corporativa. Professor na PUC-Rio Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (desde 1975). Professor visitante e conferencista em diversas faculdades de Design no Brasil e na América Latina.
Projeto Aloísio Magalhães
Trata-se do resgate da “Herança de Aloísio“, com o objetivo de trazer a memória de Aloísio Magalhães e do Design brasileiro para a nossa comunidade acadêmica.